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CD POLICROMIA
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01. Barra Longa
( E7)
La d’outro lado tem um lindo ribeirão,
Com cachoeira e lugar para nadar,
Vem Ca morena, vem montar no meu cavalo,
Vou te levar para o lado, bem para o lado de Lá.
Tem boi nessa rua tem boi
Quem foi que deixou ele passar
Tem boi nessa rua tem boi
Socorro ele pode me pegar
Bem La no meio passa o rio do Carmo
Cheio de água e de peixe pra pescar
Vem Ca morena vou te levar para o rio
Para ver o seu sorriso, quando a gente for nadar.
Tem boi . . .
Bem lá no fim da montanha tem buraco,
Cheio de medos e de historias pra contar,
O São Gonçalo que me guia e protege,
Nunca deixe esse meu medo,
Minha alma atormentar.
Tem boi . . .
02. Sangria
Vamos buscar um sentido
Pras coisa que nós fazemos
Não tem a mínima condição
Continuar assim . . .
Vamos lutar por trabalho
Vamos sair do sufoco
Vamos com dentes de alho
Espantar os vampiros
Que sugam o pais.
E vai ser um tal de ti ti ti.
E vai ser um tal de tê tê tê.
E vai ser um tal de ti ti ti
Eu to to to to . . . eu to pagando pra ver.
Essa terra tem um ouro
Ninguém sabe pr’onde vai
Essa terra tem um verde
Ninguém sabe pr’onde vai
Essa terra tem dois vícios bons
Carnaval e futebol
Nessa terra tem um povo
E esse povo tem a força
E essa força muda o mundo
Vamos mudar o pais
Vamos mudar o pais
Vamos mudar o pais
E vai ser um tal de ti ti ti . . .
03. Fazenda
Ê, carro de boi, palha de milho, eu sei
Boi no curral, bicho no pasto, eu sei
Lavra de terra, chuva aqui já vem
Devagarinho, as coisas vão acontecendo
Um bem na varanda, uma neguinha
Bem no paiol, outro neguinho
Bater o pasto, colher frutos,
Doce caseiro, queijo, manteiga
Vou morar na roça, lá compensa
Lá a vida bem mais mansa
Mansa de se viver
Dura para se fazer
Vida natural é bem melhor (3x)
Ê, cavalo baio, folhas ao vento
Água corrente, candieiro
A lamparina, um sal grosso
Bezerro manso, vaca parida
Ê, hoje tem festa de São João
Tem bandeirinha, tem fogueira
O pau de sebo nas canelas
Pipoca, milho, assado, quentão
Vou morar na roça, lá compensa
Lá a vida é bem mais mansa
Mansa de se viver
Dura para se fazer
Vida natural é bem melhor (3x)
04. Por do Sol
Intro: Am – F – G – E
Am F
Desde aquela tarde quando eu avistei
G
Os teus olhos lá num por do sol
E
Doces a olhar pros meus também
Am F
Juro me sentir bem mais amado
C
De todos os homens o mais querido
Dm
É tão bom saber não ser vencido
Am Ponte: Am – Am/G – F
Pela escuridão na solidão
F G
Hum, Meu por do sol
F E
Nunca, jamais te esquecerei.
F G
Hei, lânguidos olhos.
F E
Nunca, jamais te esquecerei.
Am F
Olhos que um dia me ensinaram
C
Que o por do sol pra mim nasceu
Dm
Luzes que sinceramente eu amo
Am
São brilhantes que vem lá do céu
Am F
Nunca mais senti aquele frio
C
De nunca, jamais ter sido visto.
Dm
Pois agora tenho lindos olhos
Am Ponte: Am – Am/G – F
A olhar pra mim num por do sol
Refrão
05. Banco de Jardim
Quem sabe você não se lembre
Exatamente o que eu vou dizer
Nem talvez repare na incoerência dos fatos
Que eu vou dizer de você
É que quando nos conhecemos
Talvez nos lembremos
Da primeira vez
Eu e você
É o tempo e o amor outra vez.
Sentado naquele banco daquele jardim
Olhando pra estrelas e todo universo era assim
Sentado naquele banco daquele jardim
Olhando pra estrelas e todo universo era sim
Agora vivemos sentados amando quem sabe
Muito mais que aquele rapaz que um dia matou o rival
Eu sei que você não leva a mal
Mais sei que perdoará
Por estar retratando os fatos de maneira tão simples e vulgar
Mais é que um amor verdadeiro e inteiro não pode escondido
Isolado por entre montanhas
Ele precisa mostrar pra esse mundo
O que é ser amor
Verdadeiro, inteiro, universo sem fim.
Entre montanhas, estranhas e um banco de jardim.
06. Menina Bárbara
(Dm - Dm/C - G/B - G/Bb – G/A)
Menina eu te amo tanto
Que ate gosto de pensar
Em quando você chegou
Não parei mais de sonhar
Sonhei ver você crescendo
Sonhei vendo seu olhar
Sonhei ver você cantando
Canção de fazer sonhar
Menina menina menina menina
Menina eu te amo tanto
Que não cabe mais em mim
Essa paixão de cheiro doce
Temperada com jasmim
Eu sempre sonhei dormindo
Estando bem ao seu lado
Mas quando você chegou sonhei sempre acordado
Menina menina menina menina
Sonhei com os seus olhinhos e seu cabelo molhado
Sonhei vendo seu sorriso bonito, escancarado.
Menina eu te amo tanto que me dói só de pensar
Você ta crescendo tanto que um dia cê vai voar
Menina menina menina menina
Sonhei com os seus olhinhos e seu cabelo molhado
Sonhei vendo seu sorriso bonito, escancarado.
Menina eu te amo tanto que me dói só de pensar
Você ta crescendo tanto que um dia cê vai voar
Menina menina menina menina
07. Você me Namora
Intro: Em // C
Eu subo a serra, eu vejo o céu
E você me namora
Adoro o rio, sinto calafrio.
Você me namora
Na cachoeira e na grama verde
Você me namora, você me namora ahh.
Eu como, bebo, te venero.
Você me namora
Eu sempre canto te espero
Você me namora
Eu tomo banho, olho o travesseiro.
Você me namora, você me namora.
Dentro do carro toco a vida
Você me namora
Eu tiro sarro da nossa fugida
Você me namora
Eu entro e saio dessa nossa vida
Você me namora, você me namora.
A serra, o banho, o travesseiro
Tudo foi embora
Eu sempre lembro de você,
Primeiro lembro a toda hora
Espero o dia de te ver de perto
E você me namora, você me namora.
Intro
Repete parte final
08. Ela foi Embora Blues
Ah sim
Eu costumava andar com os pés descalços sobre a lama,
Sentir roçar os pés nas suas coxas em sua cama
Deitar de bruços sobre aquela pedra La no morro
E me sentir dono do mundo, um estouro
Vestir a melhor roupa, barbear-me e me sentir um vagabundo
Ah sim
Eu sempre me lembrava de falar uma bobagem no almoço
Deixar que você coma o abacate e engula o caroço
Rolar por grama abaixo e me sentir um grande monstro
Cantar a melhor musica bem de perto do seu rosto
Sem ser ouvido
Deixa eu voar
Mesmo estando assim caído
Deixa eu cantar
Mesmo não sendo assim curtido
Ah sim
Pensaram que eu era um marginal e que vivia só traindo
Não viram que eu chorava e sofria quando você foi saindo
Por ter assim me amado nunca mais olho pra traz
Me assim parado sem saber o que fazer
Caiu o mundo.
Deixa eu voar . . .
09. Flor de Ribeirão
Uma historia meio maluca
Meio sem pé nem cabeça
De uma mulher meio caduca
E um amor feito besta.
Que era flor de ribeirão
Era amor e paixão
Ela a flor que só amou
E se acabou de tanto
Mulher feliz, pura raiz
Encarnação de um amor meretriz
Que era flor de ribeirão
Era amor e paixão
Que era flor de ribeirão
Era amor e paixão
E coragem pra viagem
Através da escuridão
Era força, só vontade
Pra morrer de paixão
Ô mulher feliz.
Que era flor de ribeirão
Era amor e paixão.
10. Pintura
É manha outro dia
Vida nova levantar
Na brisa fresca água fria
Amar
Sentir vento maravilha
Ver a cigarra cantar
Natureza é poesia
Dançar
Correr campo, liberdade
Sentir o que é voar
Sol no rosto, felicidade
Dançar
E olhar para o céu
Agradecer ao criador
A magia do pincel
Na cor.